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70% DOS ESTUDANTES TEM DESEMPENHO DESEJÁVEL




86% dos alunos do 2º ano do ensino fundamental estão alfabetizados. Em 2007, eram apenas 39,9%
Um total de 70,7% dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental das escolas municipais do Ceará obteve desempenho desejável - alcançaram mais de 150 pontos em uma escalada que vai até 225 - em relação à alfabetização em 2015. Os dados divulgados ontem pela Secretaria da Educação do Estado (Seduc) mostram ainda que 15,3% estão no nível suficiente (de 125 a 150 pontos), 9,8% intermediário (de 100 a 125 pontos), 3,7% com alfabetização incompleta (de 75 a 100 pontos) e 0,5% não está alfabetizado (até 75 pontos).
>>Desafio é subir índices do 9º ano
Esse desempenho se mostra em crescimento desde 2007, quando foi implantado o Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic). De lá pra cá, o número de estudante com nível de alfabetização desejável subiu cerca de 40 pontos percentuais. Em 2007, apenas 30% tinha alcançado o nível desejado, 9,9% foi avaliado suficiente, 12,7% intermediário, 14,6% com alfabetização incompleta e 32,8% não alfabetizado.
De acordo com o levantamento do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece), houve melhora significativa em todos os municípios do Ceará em relação ao padrão de desempenho nessa série. No ano passado, 180 municípios alcançaram o padrão desejável e quatro estão avaliados como suficiente. Em 2007, eram 17 com avaliação máxima, 38 suficientes, 96 intermediário, 36 com alfabetização incompleta e três não alfabetizados.
Para o titular da Seduc, Idilvan Alencar, esse cenário é resultado de uma parceria entre Estado e municípios que começa a gerar frutos. Apesar dos avanços, ele reconhece que manter o desempenho conquistado e expandir a política para outras séries é o desafio que o Ceará precisa vencer. "Os resultados são positivos, há crescimento em todas as disciplinas e séries avaliadas. Ainda temos desafios, como o 9º ano, que começou a ser examinado no Spaece em 2015, e ainda precisa melhorar o desempenho. As estratégias para alcançar o objetivo incluem o acompanhamento das escolas, a formação de professores e a utilização de material didático", explica.
Ação continuada

Para o mestre em Educação Marco Aurélio de Patrício Ribeiro, houve uma mudança, de fato, de como o governo passou a olhar a Educação. Ele reforça que houve investimentos pesados tanto no âmbito federal quanto estadual e municipal para tratar do analfabetismo. O especialista reconhece o destaque do Ceará em relação à educação nacional e credita isso à vontade política das últimas gestões e da valorização à escolarização da população.
"No governo FHC, resolvemos o problema do acesso. No governo Lula, passamos a focar na qualidade da educação", reforça ele sobre a continuidade de ações. "As crianças também chegaram à alfabetização com 3 anos de escolarização com a ampliação da educação infantil".
DN