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MANIFESTO MOVIMENTO CEDRO VIVO QUIXADÁ CE





Estamos perdendo rapidamente a paisagem de nossos monólitos às custas de uma urbanização caótica e voraz devoradora de nossas matas e preciosidades: os gigantes de pedras. A paisagem dos monólitos do Sertão Central é única no planeta. Somos responsáveis de cuidar desse patrimônio para as futuras gerações. Assim, devemos decidir aqui e agora QUE CIDADE QUEREMOS.

Em agosto de 2001 foi assinado um convênio transferindo o patrimônio centenário do Açude Cedro da União para o município. A Prefeitura de Quixadá assumia, a partir daí, a prerrogativa de preservar e alavancar o ecoturismo numa área de  98,75 hectares, tombada pelo IPHAN em 1984, registrada nos livros Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e de Belas Artes.
Todavia, ao invés de recuperá-la dos vários anos de abandono e descaso institucional, a gestão pública passou a usar a especulação do solo, incentivando loteamentos clandestinos e direcionando a ocupação urbana desordenada para nosso pobre Cedro. Um crime inexorável contra todos os cidadãos: devastar a única área verde da cidade, sua história e o ponto de visão da paisagem.
Ciclovias, calçadas e jardinamento da Alameda do Cedro estavam previstos no projeto original alocado no Ministério do Turismo. Todavia, ao invés das reformas de infra estrutura de acesso ao Açude, foi entregue aos quixadaenses uma rodovia de alta periculosidade, sem acostamento, sinalização ou medidores de velocidade.
Loteamentos clandestinos no entorno do perímetro irrigado do Açude surgem da noite para o dia. A omissão e o abandono da área são a declaração pública de incompetência da gestão pública da municipalidade e assim cabe a nós, sociedade civil organizada, o papel protagonista de fazer a gestão dos bens naturais e culturais inestimáveis do município para o mundo.
A série histórica da área no google maps acendeu a luz vermelha. Fotos aéreas de 2008 a 2013 sinalizam a expansão desordenada da cidade para cima do patrimônio dos brasileiros. NOSSA GALINHA DOS OVOS DE OURO FOI ACUADA.
A Cidade que deixaremos para nossos filhos e netos depende de qual caminho vamos percorrer agora: seguir em frente nessa expansão caótica ou valorizar o patrimônio cultural e natural do açude centenário do cedro, celebrando mais qualidade de vida para os cidadãos e seus visitantes?
O MOVIMENTO CEDRO VIVO lança esse chamado para o debate democrático e plural dos destinos da cidade. Queremos a preservação do patrimônio dos brasileiros.
Para isso, propomos a criação do PARQUE ECOLÓGICO DO AÇUDE CEDRO, como área protegida municipal e gerida pela sociedade civil organizada em Conselho Gestor do Patrimônio, conforme o marco legal do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC.
Cabe a nós quixadaenses dar o exemplo e assim abrir um novo tempo de justiça e desenvolvimento sustentável para o município.

Fonte: Monólitos Post