Incêndio atinge Delegacia Geral no centro de Fortaleza Ce

 Guarnições do Corpo de Bombeiros Militar foram acionadas e apagaram as chamas. Segundo a Polícia, o fogo atingiu o paiol da unidade ( Foto: Narval Sarmento )
A sala que guardava coletes, munições e algumas armas no prédio da Delegacia Geral da Polícia Civil foi atingida por incêndio durante a madrugada de ontem, no Centro da Capital. O 4º andar da estrutura foi tomado pelas chamas que, segundo relatos de moradores próximos, podiam ser vistas de longe. Patrulhas da Polícia Militar isolaram o local para evitar acidentes e guarnições do Corpo de Bombeiros Militares foram acionadas para debelar o fogo.
Entretanto, de acordo com delegado Geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, ninguém ficou ferido durante o sinistro, e os danos registrados foram apenas à sala em questão. O local possuía a porta blindada e acredita-se que o motivo do incêndio tenha sido um curto-circuito.
"A perícia foi finalizada e o perito, que ainda deve entregar o laudo no período legal, já adiantou que tudo leva a crer que um curto-circuito foi o causador do incêndio. Ele contou que havia um fio exposto no local", afirmou também ressaltando que o acesso à sala só é possível internamente.
Mesmo com as chamas que chamaram a atenção de quem passava pelas imediações do prédio, as informações são de que apenas o quarto andar foi afetado. Cerca de 15 minutos depois do início do incêndio, os bombeiros conseguiram controlar o ocorrido, que só foi encerrado por volta de 1h da manhã.
O acesso à sala, de início, foi complicado por conta da porta blindada, mas o problema foi resolvido de forma rápida, conforme a Polícia Civil. Ainda durante a madrugada, pessoas que estavam no prédio foram dispensadas do serviço para a realização da perícia. A Polícia Civil não informou o balanço dos prejuízos causados pelo incêndio.
Resgate
O prédio da Delegacia Geral também foi alvo de criminosos no último dia 9, em uma ação ousada. Na ocasião, cinco bandidos armados resgataram sete presos que estavam recolhidos na carceragem da unidade policial.
Fonte: DN