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DESISTÊNCIA DO ALTO SANTO NO CAMPEONATO CEARENSE MUDA PLANO DE ATLETAS



Desistência do Estadual muda planos de atletas e comerciantes que trabalhavam no Coliseu em dias de jogos
Leon Mateus é um dos jogadores que atuou pelo Alto Santo e conquistou o acesso para a 1ª divisão
Pensar que o Alto Santo estava se preparando para receber grandes jogos em 2017, como seria o caso da estreia no Estadual, marcada para o dia 15 de janeiro contra o Fortaleza, e isso não vai mais acontecer, condiz com o sentimento de dívida de algumas pessoas diretamente envolvidas com este contexto, trazendo consequências diferentes para vários funcionários ligados ao clube e principalmente para os jogadores.
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.Futebol perde a luta
De acordo com o presidente do Alto Santo, Osir Gomes, o elenco do Gladiador do Sertão era formado por 25 atletas, sendo que seis deles tinham origem no Município.
É o caso do volante Leon Mateus, de 22 anos. O jovem, que saiu muito cedo para jogar futebol paulista, retornou para defender o clube de sua cidade natal e participou da campanha que levou o Alto Santo à 1ª divisão do Estadual em 2017. "Conseguimos muitas vitórias aqui no Coliseu e claro que a gente tinha esse sonho de disputar a 1ª divisão. Eu era um dos contratados para este campeonato", lamenta o atleta.
Surpreso
O jogador ainda revelou que, assim como os demais companheiros, foi pego de surpresa com a notícia de que o Alto Santo estaria fora da competição do próximo ano e que não sabe, ainda, o que fará em 2017. "Quando recebi a notícia da desistência do clube, achei que não era verdade. Demorei a acreditar, mas infelizmente era. É difícil de aceitar. É uma situação que pegou todos nós de surpresa. Alguns dos meus companheiros, que tem contatos, já arrumaram outro emprego. Eles irão jogar em outro clube, mas no meu caso, ainda não sei como vai ser. Eu tinha planos aqui no Alto Santo, assim como meus amigos de profissão, mas aconteceu isso, infelizmente. Todo um projeto que a gente tinha, de jogar contra Fortaleza, Ceará, que é o sonho de qualquer jogador. É lamentável, mas eu espero estar trabalhando em 2017. Se for da vontade de Deus que eu continue aqui eu vou continuar, mas tudo está nos planos de Deus", desabafou o jogador.
Tristeza

Há também quem deixe de trabalhar e lucrar, fora de campo, com a ausência do Alto Santo no Campeonato Estadual. Pessoas simples, mas guerreiras, assim como o nome que leva o mascote do time, o gladiador, e que em dias de jogos se preparavam para colocar um dinheiro extra dentro de casa, lamentam que a situação do clube tenha chegado a esse ponto e que o Estádio Coliseu não receba mais jogos oficiais por um determinado período, já que o time da cidade foi suspenso pela Federação Cearense de Futebol por dois anos. Um deles é o comerciante Carlos 'Gordin', que costuma vender bebidas e alimentos na parte interna da praça esportiva.
"Quando o campeonato começava a gente já tinha a certeza de uma boa ajuda, de um bom 'extra' que iria entrar. Então, era toda aquela expectativa. Vendíamos sanduíches, refrigerantes e algo mais. Sabíamos que durante o campeonato teríamos um capital de giro. Agora, a gente não sabe como vai ficar. Acredito que vai fazer muita falta", comentou o comerciante, que fez até uma alusão à equipe da Chapecoense, tio chegou à primeira divisão do Brasileiro e brilhava na Copa Sul-americana.
"É uma pena e a gente gostaria que tivesse uma continuidade. O time é pequeno, mas vimos o exemplo lá de Chapecó-SC. O time pequeno que cresceu e estava lá em cima, levando o nome de sua cidade. E além de elevar do nome da cidade, o time do Alto Santo estava trazendo bons ventos para a cidade e isso era bom. A gente só espera que as coisas se resolvam e volte a sua normalidade", concluiu.
DN