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'Quero ser o maior presidente do Nordeste'


Ele viajou à região como chefe do Executivo do Brasil, pela 1ª vez, no início do mês, quando passou por Fortaleza

 


Michel Temer lançou em Maceió um programa de ações para combater a seca que prevê investimento de R$ 755 milhões em 15 estados ( Foto: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA )
Maceió. Em visita à Maceió, o presidente Michel Temer disse ontem que espera, no futuro, ser reconhecido como o maior presidente do Nordeste que o Brasil já teve. A região é reduto eleitoral petista. "Embora seja de São Paulo, quero no futuro ser reconhecido como o maior presidente do Nordeste que esse país teve", afirmou, em sua segunda viagem à região desde que assumiu o restante do mandato da petista Dilma Rousseff. Temer viajou ao Nordeste como presidente pela primeira vez no início do mês.
Receoso com a possibilidade de enfrentar protestos, o presidente optou por pequenos eventos em cidades de Pernambuco e por encontro fechado em Fortaleza (CE). Ontem, o presidente lançou em Maceió um programa de ações para combater a seca que prevê investimento de R$ 755 milhões em 15 Estados -R$ 250 milhões provenientes da repatriação, R$ 255 milhões vindos de convênios com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o restante previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017. Está prevista a construção de 133 mil cisternas e microaçudes. Em uma crítica indireta ao governo Dilma, Temer disse ainda que a União "nunca apreciou dividir recursos com Estados e municípios", em referência ao uso de dinheiro da repatriação nas ações. De acordo com o governo, mais de um milhão de pessoas serão atendidas. Além de anunciar o programa, Temer também se comprometeu com a retomada de obras como a Transposição das Águas do São Francisco.
Diálogo contra recessão
Temer repetiu que o País está em uma "grande recessão" e que para combatê-la é necessária a interlocução com o Congresso Nacional. "Para isso precisamos ter diálogo e a primeira palavra do governo é o dialogo", disse Temer. O presidente citou a rapidez com que as primeiras medidas do Executivo foram aprovadas no Parlamento e o apoio obtido na votação. "Graças a Deus e graças à compreensão do Congresso, medidas são apoiadas com índice superior a 88%, o maior apoio em todos os tempos", disse.

O presidente lembrou que como secretário de Segurança Pública em São Paulo criou a primeira delegacia da mulher do País, usada por ele no discurso como exemplo de medidas "singelas" que podem ter grande impacto. Entre as medidas do governo federal consideradas "singelas", Temer citou a liberação de recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que atingirá 10,2 milhões de trabalhadores e injetará cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira. Além disso há a redução dos juros do rotativo no cartão de crédito e a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto dos Gastos.
Para o presidente, serão necessárias outras medias para o País, como a reforma trabalhista, "num grande acordo com sindicatos e empregadores".
Em seguida, Temer citou o apoio dado a programas bandeiras do governo dos ex-presidentes, e agora adversários, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Entre as medidas estão o reajuste de 12,5% ao Bolsa Família e o aumento em 70 mil bolsas de estudo do Fies.
DN