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Transposição do Rio São Francisco ainda é esperança

A maior obra de infraestrutura hídrica do País, a Transposição das águas do Rio São Francisco, também é umas das esperanças para a sustentabilidade hídrica. Cercado de incertezas, o eixo Norte, que começa na cidade de Cabrobó, em Pernambuco, e deve chegar na cidade de Barro passando por cidades como Jati, Brejo Santos e Mauriti, todos no Interior do Ceará, está com obras suspensas.
No fim de abril, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu uma liminar suspendendo a licitação após um dos consórcios justificar que a proposta vencedora era mais cara, além de uma alteração no edital do Ministério da Integração. Enquanto isso, no outro trecho da obra, o eixo Leste, a água do "Velho Chico" chegou aos estados de Pernambuco e da Paraíba.
Defensor do projeto, o ex-diretor regional do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), engenheiro civil Cássio Borges, acredita que a transposição será de grande importância para o Ceará, mas que não resolverá o problema. Para Cássio, uma intervenção defendida por ele há cerca de 30 anos é a construção de outra barragem no Vale do Jaguaribe.
"O planejamento feito pelo Dnocs na década de 50 ainda é o mais válido para os dias de hoje. Nele, não constava a construção da barragem do Castanhão. Já que houve mudanças, chegamos a defender a barragem com 1 bilhão de m³, mas não com 6 bilhões m³, como é hoje. Com isso, a barragem do Castanheiro, em Lavras da Mangabeira, sairia do papel com 2 bilhões de m³. Ela seria bem mais alta e evitaria o problema de evaporação. O Castanhão é um verdadeiro 'prato'", pontua o especialista.
Já para o coordenador executivo da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), Marcos Jacinto, "é preciso fomentar o incentivo às tecnologias sociais para armazenamento de água, por exemplo, além da derrubada de paradigmas". Hoje, a ASA mobiliza a sociedade civil por meio da capacitação para a criação das próprias cisternas. Feitas de cimento, elas são capazes de armazenar água da chuvas para o consumo de uma família de 5 pessoas por até 8 meses. Além destas, há também outras maiores, de até 16 mil litros, que ajudam no armazenamento para a produção de alimentos.
Fonte: DN